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POLÍTICA Quinta-feira, 30 de Novembro de 2023, 17:40 - A | A

Quinta-feira, 30 de Novembro de 2023, 17h:40 - A | A

SUPERENDIVIDAMENTO

“Caso não seja afastado, Emanuel vai entregar a prefeitura com rombo de R$ 2 bilhões”, afirma Dilemário

Da Redação do O Bom da Notícia/Com Assessoria

O vereador Dilemário Alencar (Podemos) disse nesta quarta-feira (29) que desde o início deste ano vem denunciando que a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tem superendividado a Prefeitura de Cuiabá. A constatação do parlamentar foi com base em fiscalização que realizou nos números da contabilidade do Executivo Municipal.

“Há tempos eu venho usando a tribuna da Câmara Municipal para denunciar que a gestão do atual prefeito vem atolando a prefeitura em uma dívida enorme. E agora, o conselheiro Antônio Joaquim, relator das Contas do Executivo Municipal, apresentou em seu relatório uma dívida consolidada líquida com o absurdo valor de R$ 1,254 bilhão. Esse valor é referente ao não pagamento de dívidas com fornecedores e por não recolhimento de tributos como INSS, FGTS e Imposto de Renda”, explicou o vereador Dilemário.

O superendividamento da prefeitura foi apresentado em sessão do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, onde foram citadas quatro irregularidades de natureza grave e uma como ‘gravíssima’. O conselheiro Antônio Joaquim relatou a ocorrência de déficit de execução orçamentária, sem a adoção das providências efetivas no valor de R$ 228.047.898,37 milhões. Relatou também, que a dívida consolidada líquida, denominada de restos a pagar no exercício de 2022, soma o valor de R$ 1,254 bilhão.

“Eu faço um alerta! Esse rombo de R$ 1,254 bilhão se refere a restos a pagar do ano passado. Entretanto, a gestão temerária do prefeito continuou com a produção de dívidas junto a fornecedores neste ano de 2023. E se Emanuel não for afastado do cargo, a irresponsabilidade dele vai continuar até dezembro de 2024. É certamente, o futuro prefeito de Cuiabá herdará em 2025, uma prefeitura com rombo de mais de R$ 2 bilhões”, pontuou o vereador Dilemário.

O parlamentar citou ainda, que para honrar a dívida bilionária, a prefeitura vai ter que fazer dinheiro novo, o que significa que recursos do orçamento dos próximos anos terão que ser usados para pagar o rombo de R$ 1,254 bilhão.

“Com o valor da dívida, que o futuro prefeito vai ter que pagar, a prefeitura poderia asfaltar todos os bairros da nossa cidade, e sobrariam ainda R$ 800 milhões. Ademais, o superendividamento já causou paralisação de serviços essenciais, como a coleta de lixo e transporte coletivo, além do calote em empréstimos consignados, atrasos de salários de servidores terceirizados e levou a decretação de intervenção na saúde”, concluiu Dilemário Alencar.