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POLÍTICA Quarta-feira, 01 de Julho de 2020, 17:35 - A | A

Quarta-feira, 01 de Julho de 2020, 17h:35 - A | A

HIGIENIZAÇÃO PÚBLICA

Deputado propõe lavatórios públicos e segue iniciativa de Pinheiro na capital

Marisa Batalha/O Bom da Notícia/Com Assessoria

(Foto: Sicom)

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O deputado estadual democrata e presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, propôs na Casa de Leis, a instalação de lavatórios públicos e toalhas descartáveis ou secador de mãos, em áreas com grande circulação de pessoas, como forma de reforçar o combate à covid-19, por meio de medidas não farmacológicas, que ainda apontam o uso do álcool em gel e máscaras.

O Projeto de Lei - Nº 544/2020 -, está em tramitação no parlamento.

E a ideia, após sua aprovação, de acordo ainda com o deputado é criar mais mecanismos de proteção aos cidadãos, em momento de escalada da pandemia em Mato Grosso e manter esta medida preventiva, como uma ação permanente.

Assim, os lavatórios deverão ser equipados com lixeiras, devidamente adequadas para o descarte de máscaras e luvas, bem como respeitar a acessibilidade de pessoas com deficiência.

Em 17 de abril deste ano, iniciativa bastante parecida com o projeto do parlamentar democrata, foi realizada pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro(MDB), que chegou a espalhar lavatórios populares em locais como nos bairros Pedra 90, Drº Fábio e ainda na Avenida Getúlio Vargas e Mercado do Porto.

Em 17 de abril deste ano, iniciativa bastante parecida com o projeto do parlamentar democrata, foi realizada pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro(MDB), que chegou a espalhar lavatórios populares em locais como nos bairros Pedra 90, Drº Fábio e ainda na Avenida Getúlio Vargas e Mercado do Porto. Além de outros espaços públicos que atendessem a população mais carente.

Os lavatórios móveis - kits de pia e sabão - não ganharam o holofote devido, na época, ou passaram despercebidos, com sua utilidade minimizada, por conta do enfrentamento à pandemia, com os olhos da administração e da população mais voltados para atendimentos da infecção nas redes públicas de saúde, nos números de casos confirmados da doença, nos registros de óbitos e nas taxas de ocupação de leitos da UTIs, para os pacientes da covid-19.

Mas, só relembrando - como o projeto proposto pelo deputado Eduardo Botelho -, os lavatórios da capital miravam assegurar, igualmente, a higienização dos transeuntes. A ação executada pela Secretaria de Governo, foi pensada e coordenada pela primeira-dama da capital, Márcia Pinheiro. Chegando a ser estudado que fossem instalados nas praças Alencastro, Bispo e Ipiranga.

Possivelmente, estes kits em Cuiabá, serviram de referência, para o projeto do deputado democrata, que defende que sua instalação seja realizada em um trabalho conjunto. Com à execução dessa proposta sendo realizada em parceria entre o governo do estado, prefeituras e comerciantes locais. Podendo contar, ainda, com campanhas de incentivos feitas pelos órgãos das áreas da saúde e educação, mostrando a importância da higienização frequente, inclusive, aos moradores de rua.

“Queremos transformar o simples ato de lavar as mãos em uma ação cultural permanente, instalando lavados nos pontos de maior movimento de pessoas, já que a higienização é a principal medida de prevenção contra o coronavírus. Por isso, defendemos a implantação dessa política permanente de acesso à higienização das mãos em espaços públicos de considerável movimentação”, explicou o parlamentar, ao destacar que as mãos podem ser as principais vias de transmissão de doenças. A exemplo, de resfriados, herpes e conjuntivite. Conforme o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), lavar as mãos com água e sabão pode reduzir as mortes de até 41% dos recém-nascidos.

Assim, claro, o projeto de Botelho deverá ser permanente, em consonância ao protocolo de higienização instituído pelos órgãos de saúde, reduzindo, consideravelmente, internações e doenças transmitidas por vírus e bactérias.

Os lavabos deverão ser econômicos, equipados com torneiras de acionamento com o pé e botão temporizador ou sensor de presença, evitando o desperdício. O projeto será apreciado em caráter de urgência e passará pelo crivo da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Esse é um dos 22 projetos de lei apresentados pelo presidente da ALMT para o combate do coronavírus. Ele também é autor do Projeto de Lei 457/2020 que regulamenta o uso da telemedicina durante a pandemia.