O deputado estadual Max Russi (PSB), recentemente exonerado da Casal Civil, se defendeu de duras críticas na manhã desta sexta-feira (03). Ele argumentou que volta para a Assembleia Legislativa “muito mais confiante e experiente” para o final de seu mandato.
“Assumi uma missão por algo que eu acredito que poderia contribuir e ser importante. Confesso que para mim foi muito bom, porque tive conhecimento do estado muito mais que teria talvez se eu ficasse esse período que eu fiquei na Casa Civil do que na Assembleia”, se defendeu.
As declarações foram dadas no programa Tribuna, da rádio Vila Real. O parlamentar se mostrou compreensivo, depois de receber questionamentos “firmes” de ouvintes, em relação ao seu retorno ao Legislativo Estadual.
“É uma forma de entendimento muito válida. Não discordo de nenhuma das pessoas que fizeram esse questionamento. Mas, o que tem que pesar nessa questão é o seguinte: o que difere é que eu tive 20 mil votos, do meu suplente que teve 19. Mil votos de diferença, se fosse 2 votos de diferença. Ou seja, eu tive um pouquinho a mais do que o meu suplente. Praticamente, a mesma confiabilidade em ambos”, comparou.
Para o parlamentar que provavelmente irá disputar o pleito de outubro, o fato dele ter aceito o convite do governador Pedro Taques (PSDB), para chefiar a Casa Civil, não significa uma espécie de “trairagem” contra os seus eleitores que o elegeram com cerca de 20 mil votos.
“Talvez se no meu lugar entrasse um deputado que tivesse 10% mais, aí realmente a população não estaria sendo alvo de uma trairagem ou algo nesse sentido”, disparou Russi.
Contudo, ele argumenta que deixa a pasta muito mais “capacitado” do que quando entrou.
“Eu volto para Assembleia muito mais preparado e capacitado do que quando eu fui assumir a secretaria”.
Além disso, Max explica que durante gestor da secretaria, passou por momentos intensos e de estresse, que inclusive, o distanciaram da família.
“Eu fui chamado para ser secretário para dar uma contribuição. Agora, se eu tive vantagens de ser secretário ou não, eu confesso que é muito mais tranquilo ser deputado. Muito mais flexibilidade de horário e tempo para você. Realmente ser secretário você larga até a família, devido a agenda muito cheia”, disse.
Entretanto, argumenta que como líder governamental pôde agregar mais conhecimento e que isto consequentemente abrirá horizontes, para os seus projetos futuros.
“Assumi uma missão por algo que eu acredito que poderia contribuir e ser importante. Confesso que para mim foi muito bom, porque tive conhecimento do estado muito mais que teria talvez se eu ficasse esse período que eu fiquei na Casa Civil do que na Assembleia”, finalizou.