A primeira-dama de Cuiabá e vereadora, Samantha Iris (PL), defendeu durante entrevista na Câmara Municipal legislações e punições mais duras para casos de violência contra a mulher. No entanto, ressaltou que, no âmbito municipal, pouco pode ser feito, já que o Código Penal precisa ser debatido em esfera federal, ou seja, no Congresso Nacional.
Mas, para a primeira-dama, em nível estadual de Mato Grosso, falta mais investimento do Governo em segurança pública para reduzir a incidência de violência contra a mulher.
“Muito da violência contra a mulher precisa ser discutido em âmbito federal, no Congresso Nacional. O que acontece em relação à violência doméstica e à violência contra a mulher, nós temos sempre falado: é preciso que seja colocada uma legislação mais dura e punições mais severas a nível nacional, e isso vem do Congresso. Já em relação ao Estado, nós esperamos investimento em mais segurança. Em relação ao município, não temos muito o que fazer no que diz respeito à legislação e segurança pública”, pontuou.
Ao comentar sobre o caso do ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, que agrediu brutalmente sua então namorada, Juliana Garcia dos Santos, com 61 socos em um elevador em Natal (RN), a vereadora pontuou que, para evitar que situações como essa se repitam em Cuiabá, a Prefeitura, por meio da Secretaria da Mulher, abriu um curso de defesa pessoal exclusivo para mulheres e estuda o desenvolvimento de um projeto nas escolas municipais para conscientizar as crianças, principalmente os meninos, sobre o combate à violência.
“O que aconteceu foi algo chocante e venho para colaborar com a nossa opinião, que é fazer com que as mulheres possam se defender. Com isso, a Secretaria da Mulher abriu inscrições para um curso de luta e defesa pessoal para mulheres, pois acreditamos que é importante a mulher saber se defender. Também temos um projeto para ir nas escolas e falar com as crianças, principalmente com os meninos, para que a gente consiga combater isso na raiz. Porque o que a gente vê nas situações de violência é que parece que os homens realmente perderam o medo da punição, e nós precisamos combater isso”, contou.