O presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho admite que já tem preparado um 'Plano B' caso não seja escolhido internamente como nome oficial do União Brasil na disputa pela Prefeitura de Cuiabá ou liberado para migrar para o PSD.
Assim, a estratégia seria se filiar ao novo partido "Mais Brasil 25" que pode surgir da fusão entre Patriota e PTB.
A migração partidária, em tese, não exigiria mais do parlamentar a espera de uma liberação do União Brasil, já que esta 'carta de alforria' se faz necessária para que dê continuidade ao seu projeto eleitoral. E, sobretudo, porque a janela partidária que se abre ano que vem, em março, serve somente para vereadores e prefeitos que queiram buscar a reeleição em outras legendas. Para deputados, esta janela só se abrirá em 2.026.
De acordo com Botelho, ainda que já tenha sinalizado seu desejo de permanecer no União, esse processo tem se mostrado complexo. Assim, caso a direção do partido não crie regras internas para a escolha entre ele e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia - que é abertamente apoiado pelo governador Mauro Mendes, igualmente, presidente doo diretório estadual da sigla -, ele terá que buscar novo partido para dar continuidade ao seu projeto eleitoral de disputa, ano que vem, o comando do Palácio Alencastro.
O "Mais Brasil 25", partido que está surgindo da fusão entre Patriota e PTB, está atualmente em fase avançada de aprovação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa fusão visa criar uma nova agremiação partidária capaz de atrair políticos de diversas orientações ideológicas.
Vale destacar que o "Mais Brasil 25" em Mato Grosso - segundo o vereador da capital Kássio Coelho - terá como presidente o deputado estadual Dilmar Dal Bosco. Que, inclusive, e bem recentemente deixou o cargo de Secretário Geral do União Brasil. Essa mudança de liderança e a possível entrada de Botelho no novo partido podem reconfigurar o cenário político no estado.