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POLÍTICA Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2024, 14:17 - A | A

Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2024, 14h:17 - A | A

ESTACIONAMENTO ROTATIVO

Maysa aponta que cobrança de estacionamento em Cuiabá pode tomar rumo perigoso

O Bom da Notícia/com Assessoria

A vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), apresentou dados de pesquisa levantada por seu gabinete na Sessão Ordinária desta terça (20). Segundo o levantamento, que ouviu 131 pessoas na região central de Cuiabá, 68% da população entrevistada se manifestou contra a cobrança do novo estacionamento rotativo da capital. As entrevistas ocorreram nos dias 20.01, 01.02 e 07.02.

“Nós recebemos representantes do setor do comércio que sonham com este estacionamento, é uma necessidade do comércio. No entanto, a forma como foi feito este contrato está totalmente equivocada, não existe contrapartida. Simplesmente lotearam a cidade”, relatou a vereadora Maysa ao apresentar os dados da pesquisa. 

As cobranças se iniciaram nesta terça (20.02), com o preço que varia entre R$2,00 a R$3,40 por hora, entre motos e carros. O novo sistema de estacionamento rotativo, o "Cidade Verde Estacionamento Rotativo Digital", está sendo operado pelo Consórcio CS Mobi Cuiabá, uma empresa privada contratada pela prefeitura por meio de Parceria Público Privada (PPP).

A vereadora Maysa alertou que foram demarcadas pelo consórcio regiões sem comércio, vagas em portas de casas e edifícios residenciais, além de locais que prejudicam trabalhadores, como no entorno da câmara municipal. Maysa aponta que servidores terão que comprometer de R$370 a R$570 por mês para conseguirem estacionar perto do trabalho, comprometendo a renda familiar de muitas pessoas.

Segundo Maysa Leão, a Câmara precisa fiscalizar esse contrato e pois é perigoso que este permissionário se torne uma nova “Águas Cuiabá”. “A população é contra porque o centro está abandonado e as lojas vêm sendo assaltadas”. “Temos que ouvir os comerciantes, os moradores da região e trabalhar com dados”, finalizou a vereadora Maysa Leão, que defende que a averiguação aprofundada da parceria com o Consórcio.