O vice-prefeito de Cuiabá e presidente municipal do Partido Verde (PV), José Roberto Stopa afirmou esta semana à uma Ràdio na Capital, que as diferenças no seu relacionamento com o deputado estadual e candidato a prefeito da capital pela Federação Brasil da Esperança (formada pelo PV, PT e PCdoB), Lúdio Cabral (PT), estaria “superado” e sem mágoas.
Stopa, que também concorria ao cargo de prefeito antes da definição de Lúdio como candidato da Federação, acabou se abdicando da disputa em favor de um consenso. Ainda que nunca tenha escondido que desde o processo de formação da Federação, foi um dos poucos integrantes do PV a se posicionar contra, inclusive, em nível nacional.
"São inúmeros grupos dentro do PT. Mas eu já tive um posicionamento muito claro quando aconteceu o processo de junção da Federação, no Brasil, fui um dos poucos que se posicionou contra. Mas aconteceu, a gente tem que estar junto e superar. Zerei esse assunto, vou trabalhar muito e acho que já conversei bastante com o PT, com o deputado Barranco. Se todo mundo se respeitar, vai dar tudo certo", destacou.
Além disso, Stopa afirmou que não guarda mágoa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) por não ter mantido o apoio à sua candidatura ao Palácio Alencastro. Ele explicou a importância de respeitar os processos democráticos, destacando que na política "às vezes se ganha, às vezes se perde".
"Não vejo isso como uma afronta à minha história. Lúdio defendeu que queria ser candidato a prefeito e venceu internamente a Rosa Neide. Eu acabei recuando para que ele fosse. Portanto, não existe mágoa, porque tudo faz parte do processo democrático. Temos que respeitar os resultados democráticos. A democracia, por pior que seja, ainda é o melhor sistema de governo, e devemos respeitar isso. O dia que a população desprezar a democracia, nos tornaremos uma Venezuela. E isso não pode acontecer", concluiu
Contudo, Stopa admite que não estará no palanque do petista pedindo votos e usou como justificativa os últimos meses para o fim da gestão. “Eu não tenho tempo suficiente para me dedicar à campanha”.