A vereadora Maysa Leão (Republicanos) classificou os ataques feitos pelo deputado federal, Abilio Brunini (PL), ao presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho(União) - ambos pré-candidatos na disputa pelo comando do Palácio Alencastro, nas eleições de 2024 -, como falta de pautas para oferecer à população. Ao apontar o projeto eleitoral do presidente da Assembleia como continuidade à administração do prefeito da capital, Emanuel Pinheiro(MDB). Numa tentativa de ligar o parlamentar estadual aos desgastes vividos pelo emedebista, alvo de escândalos e seguidas operações policiais à sua administração.
A declaração da vereadora foi feita à jornalistas durante conversa com nesta última quinta-feira (19), quando admitiu convite de Botelho para que seja vice na disputa pela Prefeitura de Cuiabá.
De acordo com a parlamentar, as críticas e tentativas de Abilio para criar um relacionamento entre Botelho e Emanuel Pinheiro, chegam a ser uma manifestação de ‘desespero’, já que o deputado federal iniciou a corrida eleitoral como um ‘foguete’ nas pesquisas, ficando por longo tempo liderando o ranking de intenções de votos do eleitor cuiabano.
Mas por ‘imaturidade’ estaria perdendo esta preferência, sobretudo, perdendo a oportunidade de se tornar o prefeito da capital mato-grossense.
“Acredito que seja desespero, por que hoje o método usado por Abílio é tudo que a população não quer de forma alguma? Então tentar colar a ideia de Botelho como continuidade da gestão Emanuel Pinheiro, tentando colar essa pecha naquele que está despontando não é certo. Eu vejo a atuação do Abílio como um foguete, pois ele subiu muito rápido, teve a oportunidade de ser o gestor de Cuiabá e ele está deixando isto escapar, por imaturidade”.
No evento ocorrido esta semana, no Tribunal de Contas de Mato Grosso, o deputado estadual Eduardo Botelho já havia antecipado estas reações de seus adversários. Assim, não hesitou em mandar recado aos outros pré-candidatos que, igualmente, vão disputar a prefeitura da capital, afirmando que não teme levar "pedradas" durante a corrida eleitoral.
"É normal [sofrer ataques]. Quem quer estar em uma disputa, tem que estar preparado para receber pedraddas. Tem candidatos que apresentam trabalho e proposta, tem outros que só trabalham atirando pedras e a gente tem que estar preparado para enfrentar os dois tipos. Eu estou preparado para isso", afirmou Botelho.