Após a Prefeitura de Cuiabá anunciar em nota que a Operação Oráculo, deflagrada pela Delegacia Especializada no Combate à Corrupção, é motivada por fins políticos-eleitorais, a vereadora Maysa Leão (Republicanos) rebateu o Executivo e quer que a Câmara instale uma processante isenta.
Segundo a parlamentar, a perseguição é com os cofres públicos de Cuiabá, e não com a gestão de Emanuel Pinheiro (MDB), como o prefeito já relatou em entrevistas e à sociedade. Ao total, são 22 operações policiais contra o Executivo.
“É um desrespeito do prefeito Emanuel ao trabalho da Polícia Civil em afirmar que a operação tem caráter eleitoreiro. São 22 operações nas costas, uma reprovação de contas histórica, que nunca aconteceu em 70 anos de Tribunal de Contas, além de uma cidade devastada”, declarou a republicana à imprensa.
Durante a entrevista, Maysa Leão pede que a Câmara analise e reprove as contas da gestão de Emanuel Pinheiro de 2022, reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), e exige uma comissão processante ‘séria’.
“Fico indignada e digo, a Câmara de Vereadores precisa agir, nós precisamos reprovar as contas do prefeito Emanuel Pinheiro, nós precisamos abrir uma comissão processante séria que seja conduzida por pessoas isentas para averiguarmos tudo isso que está acontecendo”, complementou Maysa.
A população quer uma resposta da Câmara e eu estou pronta para responder com a votação pela cassação do Gestor, finalizou a vereadora Maysa Leão.