O julgamento do procurador Deltan Dallagnol do Conselho Nacional do Ministério Público foi deferido em parte por Edson Fachin a pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O julgamento do processo já foi mais de 40 vezes desde 2016, segundo a defesa do ex-presidente Lula .
Dallagnol deve ser julgado ainda nesta terça-feira (25) pela apresentação de um PowerPoint, em 2016, que mostrava explicações sobre a denúncia contra o ex-presidente no processo do triplex localizado no Guarujá, em São Paulo.
A prescrição do caso é um risco, na leitura de Fachin. O que impediria a aplicação de possíveis penas ao procurador da Operação Lava Jato em Curitiba.
"A potencial incidência da prescrição é, portanto, um conteúdo mínimo do núcleo de determinação do conceito de razoável duração", disse o ministro do STF, que é o relator do caso.
A defesa de Lula vê o PowerPoint apresentado por Dallagnol em 2016 como abuso de poder. No arquivo, o petista aparece como comandante de uma suposta organização criminosa.
Em entrevistas, Dallagnol chegou a admitir que poderia ter apresentado as informações de maneira diferente para evitar críticas.