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POLÍTICA NACIONAL Terça-feira, 01 de Junho de 2021, 15:11 - A | A

Terça-feira, 01 de Junho de 2021, 15h:11 - A | A

Comissão discute uso de quimioterápicos orais; acompanhe

Câmara dos Deputados

motorolka/DepositPhotos
Em cima da mesa há um copo de vidro deitado de onde estão caídos muitos comprimidos de várias cores e formatos
Quimioterápicos orais são submetidos à avaliação da Anvisa e da ANS

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados discute nesta terça-feira (1°) o Projeto de Lei 6330/19, que amplia o acesso dos usuários de planos de saúde aos tratamentos antineoplásicos (usados para evitar ou inibir o crescimento e a disseminação de tumores) de uso oral.

A proposta, de autoria do Senado, está na Comissão de Seguridade onde aguarda votação do parecer da relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO).

Morais, que pediu a realização do debate, lembra que a quimioterapia oral proporciona mais conforto ao paciente. "Hoje os [quimioterápicos] orais representam mais de 75% dos medicamentos oncológicos. Isso porque preservam a qualidade de vida dos pacientes e possibilitam o tratamento em casa, longe das desgastantes idas a clínicas e hospitais."

Apesar dos benefícios listados, esses remédios não recebem o mesmo tratamento dispensado à quimioterapia endovenosa.

"Quando aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o remédio endovenoso passa a ser disponibilizado para os pacientes que têm convênio médico. No entanto, os remédios orais são submetidos a uma segunda avaliação, feita pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a qual poderá ou não incluir no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde", explica a deputada.

Debatedores
Além de oncologistas, foram convidados para falar sobre o assunto, entre outros:
- o diretor-presidente-substituto da ANS, Rogério Scarabel;
- a presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Clarissa Maria de Cerqueira Mathias; e
- o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.

A audiência será realizada a partir das 14 horas, no plenário 13. O debate interativo poderá ser acompanhado pelo portal e-Democracia. Os interessados poderão participar enviando perguntas, críticas e sugestões.

Da Redação - ND