Seis capitais reelegeram os prefeitos no primeiro turno das eleições municipais neste domingo (15), e o atual vice comandará Salvador em 2021. Outras 18 realizarão o segundo turno no dia 29. Em Macapá, a votação foi adiada para dezembro, devido ao apagão que atinge o estado desde o início de novembro.
Com 99,8% das urnas apuradas, a abstenção, na média geral do País, estava em 23,1%, superior aos 17,6% registrados no primeiro turno da última eleição municipal, há quatro anos. O pleito deste domingo aconteceu em meio à pandemia de coronavírus que já causou mais de 165 mil mortes.
Foram reeleitos os prefeitos de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), com mais de 63%; de Curitiba, Rafael Greca (DEM), com quase 60%; de Natal, Alvaro Dias (PSDB), com 57%; de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), e de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), ambos com cerca de 53%.
Em Palmas, a única capital brasileira em que não há segundo turno - são 180,5 mil eleitores, abaixo do mínimo legal (200 mil) -, Cinthia Ribeiro (PSDB) foi reeleita com 36%. Em Salvador, o vice-prefeito Bruno Reis (DEM) venceu com quase 64%.
Haverá segundo turno nos maiores colégios eleitorais. Em São Paulo, estão o prefeito Bruno Covas (PSDB) e o líder do movimento de moradias Guilherme Boulos (Psol). No Rio de Janeiro, o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) enfrentará o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).
Deputados candidatos a prefeito permanecem na disputa. Em Recife, os primos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) estão no segundo turno. Capitão Wagner (Pros) segue em Fortaleza; Edmilson Rodrigues (Psol), em Belém; Eduardo Braide (Podemos), em São Luís; e Ottaci Nascimento (Solidariedade), em Boa Vista.
Reportagem - Ralph Machado
Edição - Wilson Silveira