Em conversa com os jornalistas nesta segunda-feira (11), o secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, admitiu algumas diferenças no dia a dia, no comando da Casa Civil, ao comparar as mudanças na rotina que tinha na Secretaria de Estado de Fazenda.
A declaração foi dada quando acompanhou o governador Mauro Mendes(UB), na entrega das contas do governo, ao presidente do Tribunal de Contas do Estado, Carlos Novelli.
"Claro, a agenda muda. Na Sefaz o trabalho era mais técnica, já na Casa Civil é mais dinâmico. A gente recebe demandas diversas. Vindas dos sindicatos, dos prefeitos e dos deputados", avaliou.
Ao ainda destacar que o Estado é hoje um exemplo de gestão pública e que a gestão estadual tem apresentado investimentos recordes, alcançando toda a população mato-grossense, empresários e cidadãos. "Hoje temos um cenário bem diferente dos últimos três anos, estamos com as contas em dia sem dever nem um fornecedor".
Gallo ainda classificou a Casa Civil como uma caixa de ressonância, enquanto necessidade de garantir uma relação diária com a sociedade.
"A Casa Civil é uma caixa de ressonância, em diálogo direto com a sociedade. Ali a gente recebe pessoas do movimento comunitário, do interior de Mato Grosso e também da assembleia legislativa, é diferente. E admito tem sido bastante prazerosa".
Gallo assumiu a função na última segunda-feira (6), após a saída de Mauro Carvalho, que entregou o cargo para se dedicar as articulações políticas do União Brasil, de olho na proximidade das eleições de 2022.
Histórico
Rogério Gallo é natural de Pereira Barreto (SP) e mora em Mato Grosso desde 1977. À frente da Secretaria de Estado de Fazenda, auxiliou o governador Mauro Mendes a tirar Mato Grosso de uma situação de quase "quebra" a um estado com as contas equilibradas e referência nacional em gestão fiscal, tendo servidores, fornecedores, poderes e municípios pagos sempre em dia, além de superávit no caixa.
Rogério Gallo é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e mestre em Direito Ambiental pela instituição.
Também possui pós-graduação em Direito Tributário pela UFMT e em Direito Público pela Unirondon. Foi conselheiro da secção de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB-MT.
Ingressou na Procuradoria Geral do Estado (PGE), por meio de concurso, em 2002. De 2013 a 2016 atuou como Procurador Geral do Município de Cuiabá. Entre 2015 e 2016 exerceu interinamente, em diversas ocasiões, o cargo de prefeito de Cuiabá.
De janeiro de 2017 a janeiro de 2018 foi procurador geral do Estado. Na gestão Mauro Mendes, ocupou o cargo de secretário de Estado de Fazenda desde janeiro de 2019.