Quarta-feira, 01 de Maio de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 29 de Março de 2021, 15:11 - A | A

Segunda-feira, 29 de Março de 2021, 15h:11 - A | A

ALVO DE OPERAÇÃO

Justiça concede prisão domiciliar para ex-diretora da Limpurb suspeita de desviar R$ 1,4 milhão em Cuiabá

O Bom da Notícia

A ex-diretora da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos de Cuiabá (Limpurb), Patrícia Alves de Oliveira Navarros teve a prisão preventiva convertida em domicilar, com uso de tornozeleira eletrônica. Ela é suspeita de um desvio de aproximadamente R$ 1,4 milhão dos cofres da Limpurb, ligada à Prefeitura de Cuiabá.

Na última terça-feira (23), Patrícia foi presa em Florianópolis (SC), durante a deflagração da operação “Chave de Ouro”, da Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor).  Até então, ela cumpria prisão preventiva.

Com a prisão domiciliar, a ex-servidora terá que cumprir algumas regras como, por exemplo, o uso de tornozeleira eletrônica; comparecimento a todos os atos do processo para os quais for intimada; proibição de manter contato com os demais investigados por qualquer meio de comunicação ou interposto pessoa.

Além disso, Patrícia também não poderá se ausentar da residência, salvo para participar de atos judiciais, ou para oferecer assistência aos seus filhos menores de 12 anos, devendo apresentar atestado ao juízo da causa no prazo de 24 horas.

Caso descumpra a decisão, poderá haver revogação da prisão domiciliar.

'Operação Chave de Ouro'

Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor), da Polícia Civil, deflagrou na manhã da última terça-feira (23), a operação “Chave de Ouro” para apurar o desvio de aproximadamente R$ 1,4 milhão dos cofres da Empresa Cuiabana de zeladoria e Serviços Urbanos  (Limpurb). Os alvos são o ex-presidente da empresa e uma servidora.

A operação foi deflagrada com objetivo de cumprir três ordens judiciais, sendo dois mandados de busca e apreensão domiciliar e um de prisão preventiva, nas cidades de Cuiabá e Florianópolis (SC).

Os mandados de busca e apreensão e de prisão cumpridos em Florianópolis (SC) têm como alvo a servidora que ocupava o cargo de diretora financeira da empresa. A terceira ordem judicial (de busca e apreensão) foi cumprida em Cuiabá contra o presidente da empresa á época dos fatos.

As investigações iniciaram em dezembro de 2020, após denúncia realizada pela Prefeitura Municipal de Cuiabá junto à Delegacia de Combate a Corrupção para apurar os desvios dos cofres do município. Durante as buscas foram apreenndidos celulalres, computadores e documentos que vão auxiliar o trabalho investigativo.