Empresa UniHealth Logística Hospitalar, nega possível direcionamento em licitação para contratação em gestão e operação de logística para materiais da área da saúde, e em nota, afirma que não detém com exclusividade as tecnologias utilizadas para automação de projetos logísticas.
A empresa foi citada pelo vereador Marcelo Bussiki (PSB), que alertou sobre restrições a participações de outras empresas, além de haver suspeita de direcionamento. Com isso, a Prefeitura determinou a suspensão da licitação, na última sexta-feira (29), que totalizava R$ 14 milhões. Segundo a empresa, as acusações não têm fundamento.
Confira a nota completa
Ao decorrer dos últimos dias, a UniHealth Logística Hospitalar se viu em meio a uma série de acusações envolvendo seu nome, todas sem fundamento e sem o respeito ao direito constitucional de ampla defesa, para que também pudesse se posicionar acerca de suposto direcionamento envolvendo a licitação para gestão de insumos e medicamentos do município de Cuiabá.
Portanto, antes mesmo de qualquer posicionamento a respeito das impugnações apresentadas, a empresa faz questão de se manifestar acerca das conclusões açodadas atingidas pelo Ilmo. Dr. Leonardo Araujo Negrelly resultantes, de premissas equivocadas, que merecem reparo.
Desta forma, preocupada em zelar pelo nome que com grande esforço conquistou no seguimento em que atua, bem como com a manutenção da transparência dos seus procedimentos vê-se a empresa obrigada a prestar os seguintes esclarecimentos:
A UniHealth Logística Hospitalar não detém com exclusividade as tecnologias utilizadas para automação de projetos logísticos. Isto porque, tais tecnologias são inerentes a equipamentos disponibilizados no mercado, sendo possível a qualquer empresa concorrente adquirir máquinas para automatizar suas operações.
A empresa Unihealth opta por utilizar, em algumas ocasiões, máquinas em suas operações espalhadas pelo Brasil e pelo mundo para aumentar sua qualidade, segurança e eficiência. Por outro lado, oportuno anotar, de forma a corrigir o equívoco cometido, que não é a única operadora logística a possuir tecnologias dentro de suas atuações, o que faz cair por terra as alegações deduzidas de direcionamento do certame licitatório.
Em outras palavras, viu-se a empresa, em razão da matéria anteriormente veiculada nesse meio de comunicação, refém de levantamentos e conclusões precipitadas e equivocadas, envolvendo seu nome, sem qualquer indício concreto e correto capaz de sustentá-las.
Dentro desse contexto, cumpre salientar que em todos os certames licitatórios dos quais participou, e não foram poucos, não se verifica nenhum precedente de direcionamento ou de restrição de competitividade a seu favor. Desta forma, em que pese os lamentáveis equívocos perpetuados, no pedido de impugnação apresentado junto ao Município, em nenhum momento a Unihealth se opõe a retirada de qualquer item do edital considerado impeditivo de competitividade e que possa representar, em alguma medida, agressão ao disposto na lei 8.666/93 que disciplina as licitações e contratações públicas.
Também cabe à empresa, que emprega hoje quase 600 colaboradores, discordar veementemente da afirmação simplista atrelando o uso de tecnologia e automação ao desemprego. A tecnologia e a automação, assim como na medicina, na educação e em tantas outras áreas da vida, não vem para excluir o humano e sim para beneficiá-lo de maneira muito mais abrangente, garantindo, nesse caso, o total abastecimento dos medicamentos, evitando desperdícios e ainda eliminando erros de medicação que podem trazer prejuízos ainda maiores para a vida dos pacientes, além da responsabilidade para os agentes de saúde.
Com base na vivência dos colaboradores que trabalham nos projetos da empresa, a UniHealth garante que atuar com essas inovações, além de garantir empregabilidade, contribui para a evolução profissional e pessoal de todos. Sempre à disposição para esclarecimentos.
Atenciosamente,
Diretoria da UniHealth Logística Hospitalar