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POLÍCIA Quinta-feira, 01 de Abril de 2021, 11:36 - A | A

Quinta-feira, 01 de Abril de 2021, 11h:36 - A | A

COMPARSA DE SANDRO LOUCO

Liderança do Comando Vermelho é capturado pela polícia em VG

O Bom da Notícia

Adriano Carlos da Silva, de 43 anos, o Fusca, foi preso na tarde de ontem (31), pela Polícia Civil. Ele é considerado como uma das lideranças do Comando Vermelho e já foi condenado a mais de 15 anos de prisão.

Com várias passagens criminais, el é ainda apontado por uma investigação de 2018, como o responsável por recrutar novos membros para o CV. E, suspostamente, seria "braço direito" de Sandro da Silva Rabelo, o Sandro Louco.

Fusca, como é conhecido, responde por crimes de tráfico, sequestro e venda ilegal de arma de fogo e é considerado bandido de alta periculosidade.

Adriano foi alvo de operações das policiais estaduais e federais que começaram através de interceptações telefônicas e depoimentos de testemunhas, de que ele atuava há mais de 20 anos na facção criminosa, sendo liderança consolidada na região dos bairros Jardim Glória  e Figueirinha, em Várzea Grande, onde era conhecido como “ voz do bairro”.

Conforme a GCCO, ele estabelecia a interlocução entre a facção criminosa e seus subordinados no sentido de pregar a ideologia do Comando Vermelho; autorizava a prática de crimes na região; cadastrava novos integrantes e ainda, promoviam, no local, assistencialismo social em prol da facção, tais como a entrega de cestas básicas à população carente do bairro.

Chegou a ser preso em 2018, na Operação Domínio, que teve como objetivo desarticular a atuação da facção nos bairros da Baixada Cuiabana. Mas, em 2020, foi para o regime semiaberto, com uso de tornozeleira. Ele descumpriu várias vezes as determinações da Justiça

Em junho de 2019, o juiz Jorge Luiz Tadeu, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, o condenou a 8 anos e 10 meses de prisão por promoção e financiamento de organização criminosa e associação para o tráfico de entorpecentes.

Em posse do mandado de prisão policiais, o encontraram em casa. Ele não apresentou resistência, se entregando no portão.

Conforme a GCCO, Adriano ostentava o dinheiro do tráfico com joias, carros e motos de luxo.