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POLÍTICA Sexta-feira, 02 de Abril de 2021, 12:21 - A | A

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'SUA CASA, SUAS REGRAS'

Emanuel defende Bolsonaro, aponta agilidade em vacinação e diz que Cuiabá seguirá 2 decretos

Marisa Batalha/O Bom da Notícia

Nesta sexta-feira(02), em entrevista à Rádio Capital FM, o prefeito emedebista, Emanuel Pinheiro apontou como providencial a mediação feita pelo Tribunal de Justiça, em audiência de conciliação entre a Prefeitura de Cuiabá e o Governo do Estado, para alinhar as medidas governamentais com o decreto assinado pelo município, no sentido de unir forças no combate a pademia da Covid-19.

Lembrando que seguirá, assim, a quarentena coletiva obrigatória por 10 dias, de 31 de março até o dia 9 de abril, seguindo decisão imposta pela Corte de Justiça. Mas, paralelamente, seguirá o decreto - nº 8.372 - editado na última terça-feira (30), que implanta, em Cuiabá, regras que foram pautadas no decreto de 11 de maio de 2020, de nº 10.344, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro(sem partido), transformando pelo menos 54 atividades comerciais em serviços essenciais. Desta forma, assegurando que as pessoas continuem a trabalhar. Claro, desde que sigam todas as medidas de biossegurança impostas pela Prefeitura de Cuiabá.

"Eu tenho dito sempre que aqueles que puderem ficar em casa, fiquem e se cuidem. Agora quem não puder e precisar trabalhar, para sustentar a sua família, faça sob todas as medidas de segurança. Pois o que a prefeitura vai cobrar são medidas de biossegurança como o uso da máscara, álcool em gel, distanciamento. Assim, se o empreendedor, o comerciante que respeitar as regras sanitárias poderá trabalhar em paz e que Deus o abençoe".

Lembrando que mesmo de olho nas aglomerações e com a Secretaria de Ordem Pública desarticulando, constantemente, festas clandestinas, Cuiabá não pode parar, porque o trabalhador e o setor produtivo precisam disto, até como forma de evitar uma quebradeira geral. Ao apontar, como exemplo, vários comércios na capital que acabaram fechando suas portas neste mais de um ano de pandemia.

O prefeito emedebista ainda lembrou que Cuiabá foi nesta última quinta-feira(01), elogiada nacionalmente pelo número de vacinações realizadas e pela agilidade desta imunização, ainda hoje centralizadas no Centro de Eventos  do Pantanal.

Pontuando que - de acordo com o portal Localiza SUS, disponibilizados pelo Ministério da Saúde -, Cuiabá tornou a primeira capital do Centro-Oeste e a oitava no país com a melhor média de aplicação de doses no Brasil, após a aplicação de 71,8% das vacinas contra a Covid-19.

Mas sabe, contudo, que se houver aumento no número de doses enviadas pelo MinistéRio da Saúde, à capital, ele terá que abrir novos postos de aplicações das vacinas. E que já estaria conversando, inclusive, com a Universidade Federal de Mato Grosso, com a Federação das Indústria do Estado, e Sesi Papa para usar aqueles espaços, aumentando os postos de vacinações contra o coronavírus. "Semana que vem vamos estar aí revelando, de fato, quais serão estes pontos de vacinações".

E ao ser questionado sobre os posicionamentos negacionistas do presidente Jair Bolsonaro e seus adeptos que vêm realizando forte pressão à governadores e prefeito, no país, Pinheiro não só evitou críticas como chegou a defender o presidente da República, ao lembrar que suas ações são distantes de suas falas.

"O presidente Bolsonaro fala uma coisa, ccontudo age de outra forma. Precisamos reconhecer que se não fosse a ajuda da União, várias prefeituras estariam quebradas no meio desta pandemia. Não sou bolsonarista, nem de esquerda, mas reconheço a ajuda que ele deu. O Estado, por exemplo, recebeu R$ 15 bilhões e Cuiabá recebeu R$ 101 milhões para o combate à Covid-19 e outros R$ 64 milhões como compensação das perdas tributárias, para que pudéssemos usar este investimento de forma livre, ou seja para ser utilizado em quaisquer setores. Então, claro, preciso reconhecer isto".