Quinta-feira, 12 de Setembro de 2024

POLÍTICA Sábado, 26 de Junho de 2021, 16:33 - A | A

Sábado, 26 de Junho de 2021, 16h:33 - A | A

REELEIÇÃO DE MENDES

Jayme lembra que Mendes desistiu de prefeitura na última hora mesmo tento tudo para ganhar "tudo pode mudar até 2022"

Rafael Martins / O Bom da Notícia

Senador Jayme Campos (DEM), analisou que o caminho é natural de que o governador Mauro Mendes (mesmo artido) saia candidato à reeleição em 2022, mas afirmou que “a política é como nuvem”, e pode mudar a qualquer momento. Jayme ainda lembrou de 2016, quando Mauro tinha tudo para ser candidato a reeleição para a prefeitura de Cuiabá, mas preferiu não disputar. 

A política é como nuvem

“O próprio Mendes acabou de afirmar para mim que ele, de fato e de direito, vai manifestar essa possibilidade de ser candidato a reeleição só a partir de dia 5 de abril de 2022. Até porque ele me disse: ‘Jayme, eu não falei para ninguém que sou candidato, aqui é focado em cima da minha gestão, de fazer um belo governo, mas nada de comprometimento de que amanhã ou depois meu nome já está lançado como provável candidato a reeleição’. Não é verdade, e disse que vai definir a candidatura dele, a possível candidatura, só a partir de abril de 2022”, afirmou Jayme em conversa com jornalistas no inicio desta semana 

O senador lembrou dos momentos em que, tanto para Mauro quanto para ele próprio, tudo apontava para a reeleição, mas eles preferiram recuar. “Ele já provou na eleição para prefeito de Cuiabá que chegou determinado momento, o coração dele mostrou que ele não queria ser candidato e não foi candidato. Até porque eu acho que ele não vive de política, cidadão que não vive de política, não é profissional de política, não tem nenhuma dificuldade”, defendeu.

“Eu era candidato a senador, aprovado pela primeira eleição. No momento em que eu senti que não era isso que eu queria no meu coração, meu espírito, minha alma fui lá e agradeci e deixei de ser candidato, vocês lembram muito bem, voltei a ser candidato quatro anos depois e fui eleito. Se eu fosse profissional, vivesse de política, não abriria mão dessa chance, até porque no dia em que eu deixei de ser candidato eu tinha 43%, em várias pesquisas, contra 21% do segundo colocado. Então não tinha razão de me afastar [...] Política tudo é possível, política é como nuvem, muda daqui para ali em cinco segundos, um minuto ele muda. Agora, tudo indica, a sensação como eu tenho, vocês têm, é que possivelmente ele será candidato a reeleição”, completou o senador.