A fim de derrubar a ação penal oriunda da Operação Bônus, segunda fase da Operação Bereré, o deputado estadual Mauro Savi (DEM), o ex-secretário-Chefe da Casa Civil, Paulo Taques, e o empresário José Kobori impetrara com um recurso junto ao Tribunal de Justiça do Estado.
Trata-se de embargos de declaração contra a decisão do pleno do judiciário mato-grossense, o qual acatou a denúncia do Ministério Público do Estado (MP) oferecida contra eles.
Os recursos foram protocolados individualmente na última quarta-feira (14) e estão sob a relatoria do desembargador José Zuquim Nogueira, responsável pelo caso desde o início.
Os três são acusados de integrar uma organização criminosa que desviou mais de R$ 30 milhões dos cofres públicos por meio de um contrato firmado entre o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a EIG Mercados.
Além deles, outras 55 pessoas também foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPE). Entre elas estão os deputados estaduais Eduardo Botelho (DEM), Baiano Filho, José Domingos Fraga (PSD), Nininho (PSD), Romoaldo Júnior (MDB) e Wilson Santos (PSDB).
O processo, contudo, foi desmembrado em virtude da prisão de seis réus no esquema. Além de Savi, Paulo Taques e Kobori, também foram presos o advogado Pedro Jorge Zamar Taques e os empresários Claudemir Pereira dos Santos e Roque Anildo Reinheimer. Desta forma, eles respondem a uma ação em separado.
A denúncia contra eles foi acatada pelo pleno do Tribunal de Justiça no dia 23 de agosto. Na oportunidade, a prisão preventiva dos seis réus também foi revogada.