O ex-secretário de Estado Eder Moraes acusa os promotores de Ministério Público Estadual (MPE) de improbidade administrativa, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito, emissão irregular de moeda e corrupção passiva e ativa no caso envolvendo a emissão de cartas de crédito.
“Eu me propus, estou à disposição da Assembleia, da CPI, para fazer uma acareação com quem quer que seja do Ministério Público, porque a história que eles contam é uma, a verdade é outra. Não adianta dizer que a operação é legal, que a emissão das cartas foi legal. Podem até ter sido, mas a origem delas é podre”, afirma o ex-homem forte dos governos de Blairo Maggi e Sival Barbosa.
De acordo com Eder, as anotações referentes a este tema foram feitas pelo órgão ministerial em papel sulfite escrito a lápis.
“Tudo foi feito com base em anotações feitas a lápis. Agora, alguém que cobra controle do Estado, que cobra eficiência do Estado, que cobra eficácia do Estado faz as suas anotações funcionais a lápis?”, questiona.
Diante disso, o ex-secretário cobra um posicionamento mais efetivo da Assembleia Legislativa, que há dois anos investiga o fato. “Os deputados precisam dar uma satisfação para sociedade a altura”, enfatiza.
Outro lado
Na semana passada, a reportagem entrou em contato com a assessoria do Minsitério Público Estadual (MPE), que informou que não comentaria as declarações de Eder.
Confira a entrevista concedida ao jornalista Edivaldo Ribeiro, no site O Bom da Notícia
Parte I
Parte II
Parte III